quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Encarando a Realidade


Certa vez, conheci um moço cujo dente começou a doer.Não era apenas um dente, mas vários. Porém, ele relutava em fazer o tratamento dentário. Quando decidiu ir ao dentista, foi vencido pelo medo da broca, aquele aparelho de uso comum dos dentistas e tão conhecido nosso, que põe medo em muita gente.


Pois bem! Na verdade, esse moço a que me refiro estava à procura de um paliativo (que só tem eficácia momentânea ou incompleta). Ele queria um tratamento indolor, e ele, de fato, encontrou. O “profissional”, literalmente, tapou os buracos e as dores parecem ter cessado. Satisfeito, o moço dissera a si mesmo: “Ufa! Estou livre dessa dor. Fim do problema!”


De fato, a dor desapareceu. Mas sua satisfação durou pouco. Decorridos alguns dias do “tratamento”, uma forte infecção ocorrera, e a dor voltara, agora muito mais forte. Agora desesperado, o moço teve de procurar um dentista de verdade, um profissional de fato. E, novamente, a broca, o motorzinho, entrou em ação. Era a hora de o moço lidar com a dor, com o sofrimento. E a dor e o incômodo foram inevitáveis. Contudo, a grande diferença é que agora o mal seria tratado pela raiz.


Uma palavra muito importante agora. Muita vezes, achamos que arrependimento é apenas para assassinos, para as garotas de programas, para os ladrões, para aqueles que cometem “grandes pecados” pecados. Porém, para Deus, não há “pecadinho” ou “pecadão”. Pecado é pecado. Um mentiroso ou omisso é tão pecador quanto um assassino, um ladrão ou um prostituta.

Retirado do livreto n 55
(entre o arrependimento e a ausência) Pr. Márcio Valadão

Toda quinta-feira na sala 604.
20:45 à 20:55

Nenhum comentário:

Postar um comentário